quinta-feira, 27 de maio de 2010

Na marra, com dor, com sangue

- Aff...
- Quando você suspira assim, Ana...
- O que que tem?
- Me desanima também...
- Celso, às vezes eu acho não tem mais jeito...
- É...
- Eu já tentei, você já tentou.
- Cansa, sabia?
- Eu sei... também to cansada...
- Eu não quero acreditar que foi perda de tempo.
- Mas no final das contas, essa sempre é a minha conclusão.
- (*buff*)
- E o pior é que nem sei quando começou.
- Eu chuto que foi quando a gente se casou. Saiu do controle.
- Você reparou?
- Aham.
- Em mim ou em você?
- Ah... mais em você.
- Poxa, sério?
- É. Mas é porque a gente custa aceitar o que o problema também é nosso, né?
- E você não falou nada?!
- Não queria te magoar. E talvez você falasse o mesmo, também ia me magoar.
- Ficou muito na cara?
- Não... na cara não.
- Ai, ai, Celso Henrique, Celso Henrique. A que ponto chegamos? Estamos no limite!
- Mas não acho certo a gente resolver na marra, com dor, com sangue...
- É, nem eu. Tem que ser de uma maneira racional.
- Concorda comigo que não podemos desistir dessa dieta?
- Uhum. E nem podemos sair da academia. É a única maneira inteligente de a gente perder peso.

2 comentários:

  1. Porque todas as outras formas de perder peso são estúpidas

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  2. Po, nem são... fazer ioga, por exemplo, é uma ótima! Porque Celso Henrique e Ana não tentam uma coisa menos habitual?

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